Os diferentes "Grupos Sociais" dos Anos 60
A Década de 60 visou dez anos, profundamente, rebeldes (conhecidos pela expressão “drogas, sexo e rock and roll”), não se limitando apenas, a estes dois tópicos, pois os Anos 60 foram, igualmente, anos revolucionários. A década de 60 representou, no começo, a realização de projectos culturais e ideológicos alternativos, lançados na década de 50. A segunda metade dos anos 50 já predizia os Anos 60: a literatura beat de Jack Kerouac; o rock de garagem independente das grandes estrelas do rock (e que resultaria na surf music); os movimentos do cinema e do teatro.
Considera-se que a Década de 60, divide-se em dois períodos. A primeira, de 1960 a 1965, marcada por um espírito de inocência nas manifestações socioculturais e, no âmbito da política, era evidente o idealismo e o entusiasmo na “luta do povo”. A segunda metade, de 1966 a 1968 (porque 1969 já representava o estado de espírito que revelaria os anos 70), com um estilo mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de dureza dos governos (regimes ditatoriais). É ilustrativo a banda musical “Beatles” ter distinto as doces melodias dos primeiros discos pela excentricidade psicadélica, incluindo orquestras, letras surreais e guitarras distorcidas. A canção "I want to hold your hand" é o exemplo o espírito da primeira metade dos anos 60. "A day in the life", revela o espírito da segunda metade.
Nesta época, similarmente, teve início uma grande revolução comportamental com o surgimento do feminismo e dos movimentos civis em beneficio e protecção dos negros e homossexuais.
Ocorre uma revolução na Igreja Católica, com o Papa João XXIII a abrir o Concílio Vaticano II.
Surgem, ainda, movimentos de comportamento, a nível mundial, como os hippies, com seus protestos contrários à Guerra Fria e à Guerra do Vietnã. Este movimento foi apelidado de “contracultura”, tendo relativa queda de popularidade nos anos 70 nos EUA.
Uma das frases emblemáticas ligada a esta acção foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") que precedeu á expressão "Ban the Bomb", a qual criticava o uso de armas nucleares.
As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias reverenciadas e defendidas por estas comunidades.
Adoptando um modo de vida comunitário, estes movimentos aspiravam um carácter de socialismo-anarquista ou estilo de vida nómada e à vida em comunhão com a natureza, repudiando o nacionalismo e todas as guerras, principalmente a Guerra do Vietnã. Os hippies, essencialmente, aceitavam aspectos de religiões como o budismo e hinduísmo (baseada no cultos a vários deuses em numa vasta mitologia), e/ou as religiões de culturas nativas norte-americanas. Contrariamente, estavam em total desacordo com valores tradicionais da classe média americana, com as economias capitalistas e totalitárias (autoritarismo e poder governamental). O lema "Paz e Amor" sintetiza bem a postura política dos hippies, que instituíram um movimento pelos direitos civis, igualdade e anti-militarismo nos moldes da luta de Gandhi e Martin Luther King.
A origem e a história do Hippie
O termo resultou da palavra inglesa hipster e denominava os que, essencialmente nos EUA, se envolviam com outras culturas, nomeadamente de origem negra, como por exemplo: Harry The Hipster Gibson.
Em 6 de Setembro de 1965, a palavra hippie surgiu (pela primeira vez) através de um artigo do jornalista Michael Smith, no jornal de São Francisco (EUA). O aparecimento do movimento deu origem à Geração Beat, os beatniks, um grupo de escritores e artistas que, primeiramente, assumiram comportamentos associados aos hippies.
Considera-se que a Década de 60, divide-se em dois períodos. A primeira, de 1960 a 1965, marcada por um espírito de inocência nas manifestações socioculturais e, no âmbito da política, era evidente o idealismo e o entusiasmo na “luta do povo”. A segunda metade, de 1966 a 1968 (porque 1969 já representava o estado de espírito que revelaria os anos 70), com um estilo mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de dureza dos governos (regimes ditatoriais). É ilustrativo a banda musical “Beatles” ter distinto as doces melodias dos primeiros discos pela excentricidade psicadélica, incluindo orquestras, letras surreais e guitarras distorcidas. A canção "I want to hold your hand" é o exemplo o espírito da primeira metade dos anos 60. "A day in the life", revela o espírito da segunda metade.
Nesta época, similarmente, teve início uma grande revolução comportamental com o surgimento do feminismo e dos movimentos civis em beneficio e protecção dos negros e homossexuais.
Ocorre uma revolução na Igreja Católica, com o Papa João XXIII a abrir o Concílio Vaticano II.
Surgem, ainda, movimentos de comportamento, a nível mundial, como os hippies, com seus protestos contrários à Guerra Fria e à Guerra do Vietnã. Este movimento foi apelidado de “contracultura”, tendo relativa queda de popularidade nos anos 70 nos EUA.
Uma das frases emblemáticas ligada a esta acção foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") que precedeu á expressão "Ban the Bomb", a qual criticava o uso de armas nucleares.
As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias reverenciadas e defendidas por estas comunidades.
Adoptando um modo de vida comunitário, estes movimentos aspiravam um carácter de socialismo-anarquista ou estilo de vida nómada e à vida em comunhão com a natureza, repudiando o nacionalismo e todas as guerras, principalmente a Guerra do Vietnã. Os hippies, essencialmente, aceitavam aspectos de religiões como o budismo e hinduísmo (baseada no cultos a vários deuses em numa vasta mitologia), e/ou as religiões de culturas nativas norte-americanas. Contrariamente, estavam em total desacordo com valores tradicionais da classe média americana, com as economias capitalistas e totalitárias (autoritarismo e poder governamental). O lema "Paz e Amor" sintetiza bem a postura política dos hippies, que instituíram um movimento pelos direitos civis, igualdade e anti-militarismo nos moldes da luta de Gandhi e Martin Luther King.
A origem e a história do Hippie
O termo resultou da palavra inglesa hipster e denominava os que, essencialmente nos EUA, se envolviam com outras culturas, nomeadamente de origem negra, como por exemplo: Harry The Hipster Gibson.
Em 6 de Setembro de 1965, a palavra hippie surgiu (pela primeira vez) através de um artigo do jornalista Michael Smith, no jornal de São Francisco (EUA). O aparecimento do movimento deu origem à Geração Beat, os beatniks, um grupo de escritores e artistas que, primeiramente, assumiram comportamentos associados aos hippies.
Através da palavra "beat", John
Lennon, um dos principais porta-vozes pop do movimento Hippie, criou o nome da
sua banda - The Beatles.
Como grupo, os hippies viviam produzindo, independentemente dos mercados formais. Usavam cabelos e barbas mais compridos do que era considerado "elegante" na época. Os indivíduos que não se identificavam com a contracultura, consideravam os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, ou por os acharem "pouco asseados”.
Como grupo, os hippies viviam produzindo, independentemente dos mercados formais. Usavam cabelos e barbas mais compridos do que era considerado "elegante" na época. Os indivíduos que não se identificavam com a contracultura, consideravam os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, ou por os acharem "pouco asseados”.
Quando a peça musical “Hair” saiu do circuito - off-Broadway - para o grande teatro da Broadway em 1968, a contracultura hippie começou a sair das grandes cidades tradicionais.
A kombi (automóvel da marca Volkswagen) traduziu-se num dos principais símbolos do movimento Hippie, desde 1960 até aos dias de hoje.
Existia, igualmente e não menos importante, um símbolo com uma Figura circular contendo 3 intervalos iguais, que identificava o movimento da contracultura Hippie (imagem).
A kombi (automóvel da marca Volkswagen) traduziu-se num dos principais símbolos do movimento Hippie, desde 1960 até aos dias de hoje.
Existia, igualmente e não menos importante, um símbolo com uma Figura circular contendo 3 intervalos iguais, que identificava o movimento da contracultura Hippie (imagem).
Dispomos, ainda, de um vídeo, onde pode ser observado os movimentos sociais dos anos 60. Admirem e surpreendam-se com o vídeo!